Gostava de saber
As palavras certas
Que inflamam os indiferentes,
Convocam os ausentes,
Fazem mexer os indolentes,
Afastam os incoerentes,
Punem os delinquentes
E fazem justiça aos inocentes.
Gostava de ter nas mãos
A arma
Ou varinha de condão
Que limpa o negrume,
O ódio e a podridão.
Gostava de aprender
A usar a roçadeira
Para cortar matos
E desbravar caminhos
Gosta de saber cantar
Extraordinárias melodias,
Suaves, fortes, profundas,
Ternas e arrepiantes,
Que tocassem os corações
Mesmo os mais empedernidos.
Gostava de conhecer as respostas
Que acalmam emoções,
Curam feridas, contusões,
Devolvem a esperança, a coragem
E a energia.
Gostava, mas não sei.
Limito-me
A buscar a saída
Nos becos assombrados.
A procurar a luz
Nas brumas do caminho.
A caçar ratoeiras
Nas noites insones.
A erguer a voz
No meio do alarido,
Sem sucesso,
Sem glória,
Sem vitória.
As palavras certas
Que inflamam os indiferentes,
Convocam os ausentes,
Fazem mexer os indolentes,
Afastam os incoerentes,
Punem os delinquentes
E fazem justiça aos inocentes.
Gostava de ter nas mãos
A arma
Ou varinha de condão
Que limpa o negrume,
O ódio e a podridão.
Gostava de aprender
A usar a roçadeira
Para cortar matos
E desbravar caminhos
Gosta de saber cantar
Extraordinárias melodias,
Suaves, fortes, profundas,
Ternas e arrepiantes,
Que tocassem os corações
Mesmo os mais empedernidos.
Gostava de conhecer as respostas
Que acalmam emoções,
Curam feridas, contusões,
Devolvem a esperança, a coragem
E a energia.
Gostava, mas não sei.
Limito-me
A buscar a saída
Nos becos assombrados.
A procurar a luz
Nas brumas do caminho.
A caçar ratoeiras
Nas noites insones.
A erguer a voz
No meio do alarido,
Sem sucesso,
Sem glória,
Sem vitória.
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